Cidade

Pastel do Zé Coco, conquistando gerações

Mais de 40 anos de tradição, comemora o Pastel do Zé Coco.

Tudo começou em 1976, dona  Vera Lucia Godoy Moraes, hoje com 62 anos, após trabalhar em um banco, pediu as contas e começou a produzir pastel, junto com sua mãe Lena.

Dona Lena já tinha seu ponto o Mini lanche, na época. Então a ideia era aumentar a renda da família, então já seu esposo José Duarte Muniz Moraes, desempregado naquele momento, percebeu que ali era uma saída e começou ajudar. Em seguida Dona Lena, aposentando e  passou o ponto, para o casal Zé Coco e Vera Lucia.

Casaram se em 18 de março de 1974, José Duarte e Vera Lucia se uniram em matrimônio, assim tiveram um casal de filhos Flavia e Márcio, que anos depois foi diagnosticado com, distrofia  muscular progressiva de Duchene, vindo a falecer em 1998.

Na época José Duarte, já era conhecido como Zé Coco, mas como surgiu este apelido, ele mesmo contou a nossa reportagem, conta Zé “ Uma vez fomos em fazenda do senhor Naur Leite, e , andando pelo pasto, eu catava os cocos de macaúba, que o gado não consumia, e era fácil de quebrar, passava horas procurando”, eu adorava aquelas castanhas, os amigos então me batizaram de Zé Coco. Lembra ainda que, naquela época eram poucas as opções de trabalho e começamos, eu e a Vera a fazer o pastel, não sabia muito e fui aprendendo com o tempo. Destacando que  hoje já a 40 anos, e o nosso pastel recebeu o meu apelido `Pastel do Zé Coco´ tradicional em Rio Brilhante.

Hoje Zé Coco, mantem dois pontos de pasteis um ao lado da Caixa Econômica e outro na feira livre da cidade. Sua esposa D. Vera ainda vende marmitas tudo para ajudar a renda do casal.